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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sporting, outrora um clube grande...



Progress, far from consisting in change, depends on retentiveness. When change is absolute there remains no being to improve and no direction is set for possible improvement: and when experience is not retained, as among savages, infancy is perpetual. Those who cannot remember the past are condemned to repeat it.
~ George Santayana ~

No passado dia 8 de Outubro de 2010 escrevi um post "O retrato de... José Eduardo Bettencourt" depois de uma entrevista acrítica por parte de Judite de Sousa. Por agora não interessa escalpelizar a tentativa de face lifting protagonizada na altura, mas importa realçar que José Eduardo Bettencourt ignorou o sinal da imagem acima. Ignorou porque quis e lhe dava jeito? Ou porque simplesmente o seu Sportinguismo lhe dizia que antes de chegar à ponte alguma da carga estaria aliviada? Não sabemos, e o próprio também não está muito interessado em esclarecer os adeptos leoninos, a avaliar pela conferência de imprensa onde anunciou a sua demissão. 

Destaco a forma estóica como os Sportinguistas aguentam o lento definhar de um outrora grande clube, longe vão os tempos do Chirola, e continuam a acreditar que o Sporting não só ainda é um grande clube, como é possível reerguer-se e lutar pela glória. Estão errados em ambos os casos - digo eu.

O momento actual do Sporting é o mais próximo que eu vejo de um filme de terror de 5ª categoria: uma equipa fraca, embora tenha elementos de alguma valia, sem capacidade de financiamento junto da banca e que obriga a uma modesta política de contratações, uma massa adepta envelhecida e sem força, com jovens sem sindicância e numa autêntica feira de vaidades, que se posicionam para se preparam para se apoderarem do que resta de um clube.

Que outrora foi grande...  

2 comentários:

  1. Destaco a forma estóica como os Sportinguistas aguentam o lento definhar de um outrora grande clube, longe vão os tempos do Chirola, e continuam a acreditar que o Sporting não só ainda é um grande clube, como é possível reerguer-se e lutar pela glória. Estão errados em ambos os casos - digo eu.

    O momento actual do Sporting é o mais próximo que eu vejo de um filme de terror de 5ª categoria: uma equipa fraca, embora tenha elementos de alguma valia, sem capacidade de financiamento junto da banca e que obriga a uma modesta política de contratações, uma massa adepta envelhecida e sem força, com jovens sem sindicância e numa autêntica feira de vaidades, que se posicionam para se preparam para se apoderarem do que resta de um clube.

    Que outrora foi grande...


    Faz lembrar o Benfica ainda há uns cinco anos atrás...

    ResponderEliminar
  2. @ Ricardo.

    Sim, de facto faz-nos lembrar o Benfica de há uns anos. Contudo sempre achei que o Benfica de uma forma ou de outra (não vou agora discutir a forma...) acabaria por dar a volta ao texto. Porque tem uma falange de apoio maior e mais popular. No Sporting o que acontece é que os "barões" normalmente estão com o poder nas mãos. Aos adeptos, que são sui generis até na forma incrivelmente exigente que vivem o clube, está implícita uma parcela de poder muito reduzida...
    veja-se que JEB só se demitiu depois de entregar o clube ao Banco BES...

    ResponderEliminar

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